31 janeiro 2007

de olhos em bico

Ando novamente rezingão. Sem paciência para ouvir disparates, muito menos para os aceitar.
Os nossos homens de Estado foram à China tratar de negócios, acho mal.
Os de negócios, foram à China tratar de negócios, acho bem.
O nosso Ministro dos Negócios Estrangeiros, acha inconcebível falar sobre direitos humanos quando o objectivo da visita são negócios. Ou seja, no negócio vale tudo, que se lixem os princípios, os direitos humanos, as anexações selvagens, coisas sem importância e em desuso que só serve para atrapalhar os negócios (de Estado). Se os nossos parceiros o fazem porque não o faremos nós, que não somos burros? Se os outros andam de gatas, porque não havemos nós de rastejar?( pelo menos somos originais) Rastejamos o que for preciso para ter 100 empresas na china! Na CHINA, pais pequeno, pouca gente...Com esta ambição para que servem os princípios! Vale a pena fechar os olhosaos princípios que a estratégia é grandiosa!
O senhor Ministro dos Negócios Estrangeiros é burro! Ao envolver o Estado no negócio, manda ás urtigas os princípios e fica sem capacidade moral para “em sede própria “ condenar seja quem for que não respeite os mais elementares princípios de humanidade.
O senhor ministro da Economia , para além de Burro é Nabo. Tem a mania das janelas e de olhar para a paisagem e de se enganar onde está, e de falar para homens de negócios como se estivesse a falar para crianças.
O senhor Primeiro Ministro é hipócrita, e Burro! Porque ao validar uma visita de Estado a um pais que deliberadamente não respeita o ser humano fica sem capacidade de mobilizar as causas humanitárias para as quais Portugal está intimamente ligado e geneticamente vocacionado. Burro porque escolheu dois ministros Burros!
Provavelmente não percebi o alcance da deslocação de Estado à Republica Popular da China, e o objectivo é mesmo esse exportar políticos Burros! Haja palha suficiente, porque assim vamos longe com tamanha ambição! O Tibete que se cuide que a civilização lusa está a chegar aos pincaros das alturas!
Que verticalidade Moral!