08 dezembro 2006

ainda ás voltas com uma teoria que não me larga o olhar

Há medida que vou interiorizando a teoria ( teoria da singularidade ou teoria referencial) mais claro fica para mim uma determinada visão da existência.
Olhar esse, que passa pelas seguintes constatações do espírito… empíricas);

...que 1+1=2, mas que entre um e dois existe uma infinidade numérica;
...que o Universo é simultaneamente finito e infinito, dependendo do referencial que o olha;
...que há uma infinidade de universos;
...que ao admitir a infinitude , essa própria infinitude permite a possibilidade de existirem todas as combinações possíveis e que é essa possibilidade de não existir impossíveis (compatíveis com as leis universais) que permite que a mais ínfima probabilidade de acontecer o “milagre da vida” aconteça pelo menos uma vez algures num dos infinitos universos;
...que as leis da física se comportam de forma repetitiva em qualquer um dos referenciais, se sujeitos ás mesmas condições.
...que nada está determinado e que é cada instante que determina o futuro, apesar de todos os futuros serem possíveis.
...que uma partícula não pode estar em dois lados ao mesmo tempo, porque isso é uma possibilidade não prevista nas leis da física, (é uma improbabilidade).
...que é uma impossibilidade existir a probabilidade de se repetir uma combinação que permite produzir todas as condições que "me" deram origem, porque simplesmente não é concebível que algures, num desses outros universos, se tenham dado as condição que permitiriam existir outro "eu", porque simplesmente não é possível a mesma particula existir em dois locais diferentes ( podem ser iguais, mas não são as mesmas( porque a matéria-real que as forma não é a mesma), e não sendo as mesmas, tem futuros diferentes, porque o futuro é indeterminado e não repetivel).
...que independentemente de existir um tempo directamente ligado ao espaço ( espaço-tempo) afecto a um referencial, existirá um tempo multiuniversal que torna impossível a coexistência da mesma partícula noutro lugar, independentemente do referencial, porque essa partícula está sempre agregada ao seu único universo.

Convicto, que o nosso Universo, aquele que nos alberga se encontra em expansão, mas que essa expansão não é infinita e não procura a entropia, apenas procura o equilíbrio entre todo os elementos que o constituem, e que quando encontrar esse equilíbrio atingirá o seu objectivo a sua função.

Gostava de saber se a vida, tem uma velocidade própria, se cada espécie tem a sua própria velocidade, e se essa velocidade muda com o referencial.

Gostaria de saber se o homem a viver em Marte, tinha a mesma velocidade de vida que tem na terra, ou se esta se iria adaptar ao ano marciano ( tempo que este leva a dar a volta ao sol) , ou se tendencialmente se faria essa adaptação ao longo das gerações, procurando a vida adaptar-se ao referencial em que se desenvolve...