31 março 2007

PIM!
extracto ( quase integral*) do Manifesto Anti-Dantas do Mestre Almada Negreiros, e que aqui neste espaço significa um Fim mascarado de mim!
* tentativa cínica de retratar o estado d'alma da sociedade do século XXI, que resume a essência ao supérfluo e ao mediático, uma vez que do dito manifesto nos sobra do sentir da memória o " Morra Dantas, Morra...PIM!"

31 janeiro 2007

de olhos em bico

Ando novamente rezingão. Sem paciência para ouvir disparates, muito menos para os aceitar.
Os nossos homens de Estado foram à China tratar de negócios, acho mal.
Os de negócios, foram à China tratar de negócios, acho bem.
O nosso Ministro dos Negócios Estrangeiros, acha inconcebível falar sobre direitos humanos quando o objectivo da visita são negócios. Ou seja, no negócio vale tudo, que se lixem os princípios, os direitos humanos, as anexações selvagens, coisas sem importância e em desuso que só serve para atrapalhar os negócios (de Estado). Se os nossos parceiros o fazem porque não o faremos nós, que não somos burros? Se os outros andam de gatas, porque não havemos nós de rastejar?( pelo menos somos originais) Rastejamos o que for preciso para ter 100 empresas na china! Na CHINA, pais pequeno, pouca gente...Com esta ambição para que servem os princípios! Vale a pena fechar os olhosaos princípios que a estratégia é grandiosa!
O senhor Ministro dos Negócios Estrangeiros é burro! Ao envolver o Estado no negócio, manda ás urtigas os princípios e fica sem capacidade moral para “em sede própria “ condenar seja quem for que não respeite os mais elementares princípios de humanidade.
O senhor ministro da Economia , para além de Burro é Nabo. Tem a mania das janelas e de olhar para a paisagem e de se enganar onde está, e de falar para homens de negócios como se estivesse a falar para crianças.
O senhor Primeiro Ministro é hipócrita, e Burro! Porque ao validar uma visita de Estado a um pais que deliberadamente não respeita o ser humano fica sem capacidade de mobilizar as causas humanitárias para as quais Portugal está intimamente ligado e geneticamente vocacionado. Burro porque escolheu dois ministros Burros!
Provavelmente não percebi o alcance da deslocação de Estado à Republica Popular da China, e o objectivo é mesmo esse exportar políticos Burros! Haja palha suficiente, porque assim vamos longe com tamanha ambição! O Tibete que se cuide que a civilização lusa está a chegar aos pincaros das alturas!
Que verticalidade Moral!

29 dezembro 2006

penalty(s)

Não gosto de falar ( ou escrever ) sobre futebol, Por ser um jogo e por não ser importante, como nenhum jogo o é. Basta o jogo da vida, esse sim cousa de atenção e motivo de olhares.
O que me levou à escrita, ou ao desabafo foi a admiração e respeito que tenho pela Dr.ª Maria José Morgado, recentemente nomeada para coordenar o processo judicial do chamado “apito dourado”. Esta nomeação ( ou outra) só faz sentido se o interesse da Justiça for averiguar as relações perigosas entre o mundo do futebol e os interesses públicos.
Se passa pela cabeça do senhor Procurador gastar um minuto de tempo ou um cêntimo que seja, para averiguar se um badameco futebolístico qualquer pagou ou não pagou a um outro badameco qualquer para marcar ou não marcar uma obscura penalidade, valha-nos alguém e faça-se de imediato uma revolução para acabar com tamanha enormidade. Quero eu lá saber do que se passa no mundo do futebol, eles que se entendam, eles que se vigiem, eles que se controlem, eles que se prostituam.
Não me passa pela cabeça que a ilustre Magistrada ( que seguramente irei continuar a respeitar, a ela e à Justiça) se preste a este papel de reguladora de uma actividade sem prestigio e que estupidamente assumiu proporções de interesse publico.
Investigue sim a lavagem de capitais, envolvidos nesta e noutras actividades, a forma como esses ditos capitais vão parar a ilustres ( ou não ilustres cidadãos), a podridão do mundo que envolve este pretenso jogo de multidões, mas não o que se passa entre eles, porque se entrar por esses caminhos irá certamente apitar uma penalidade obscura que nada interessa à Justiça.

08 dezembro 2006

ainda ás voltas com uma teoria que não me larga o olhar

Há medida que vou interiorizando a teoria ( teoria da singularidade ou teoria referencial) mais claro fica para mim uma determinada visão da existência.
Olhar esse, que passa pelas seguintes constatações do espírito… empíricas);

...que 1+1=2, mas que entre um e dois existe uma infinidade numérica;
...que o Universo é simultaneamente finito e infinito, dependendo do referencial que o olha;
...que há uma infinidade de universos;
...que ao admitir a infinitude , essa própria infinitude permite a possibilidade de existirem todas as combinações possíveis e que é essa possibilidade de não existir impossíveis (compatíveis com as leis universais) que permite que a mais ínfima probabilidade de acontecer o “milagre da vida” aconteça pelo menos uma vez algures num dos infinitos universos;
...que as leis da física se comportam de forma repetitiva em qualquer um dos referenciais, se sujeitos ás mesmas condições.
...que nada está determinado e que é cada instante que determina o futuro, apesar de todos os futuros serem possíveis.
...que uma partícula não pode estar em dois lados ao mesmo tempo, porque isso é uma possibilidade não prevista nas leis da física, (é uma improbabilidade).
...que é uma impossibilidade existir a probabilidade de se repetir uma combinação que permite produzir todas as condições que "me" deram origem, porque simplesmente não é concebível que algures, num desses outros universos, se tenham dado as condição que permitiriam existir outro "eu", porque simplesmente não é possível a mesma particula existir em dois locais diferentes ( podem ser iguais, mas não são as mesmas( porque a matéria-real que as forma não é a mesma), e não sendo as mesmas, tem futuros diferentes, porque o futuro é indeterminado e não repetivel).
...que independentemente de existir um tempo directamente ligado ao espaço ( espaço-tempo) afecto a um referencial, existirá um tempo multiuniversal que torna impossível a coexistência da mesma partícula noutro lugar, independentemente do referencial, porque essa partícula está sempre agregada ao seu único universo.

Convicto, que o nosso Universo, aquele que nos alberga se encontra em expansão, mas que essa expansão não é infinita e não procura a entropia, apenas procura o equilíbrio entre todo os elementos que o constituem, e que quando encontrar esse equilíbrio atingirá o seu objectivo a sua função.

Gostava de saber se a vida, tem uma velocidade própria, se cada espécie tem a sua própria velocidade, e se essa velocidade muda com o referencial.

Gostaria de saber se o homem a viver em Marte, tinha a mesma velocidade de vida que tem na terra, ou se esta se iria adaptar ao ano marciano ( tempo que este leva a dar a volta ao sol) , ou se tendencialmente se faria essa adaptação ao longo das gerações, procurando a vida adaptar-se ao referencial em que se desenvolve...

02 dezembro 2006

teoria da singularidade, ou teoria referencial

"Diz-me, Papá, porque é que Deus se esquece de Nós?
Porque dizes isso?
Porque o Luís morreu, sabes quem é o Luís, não sabes?
Sim, Filhote, sei que era um grande amigo teu.
Sinto-me tão triste. ELE não me ouviu, e eu falei com ELE todos os dias!
Sabes Filhote, ELE não cuida de nós individualmente, para ELE nós somos um todo, e o Todo que nós somos é um pedacito DELE.
É como o nosso coração. Ele bate e leva o sangue a todo o nosso corpo. Tem essa função. Também ele é um pedacito do Nosso Corpo. Nós não falamos com ele, nem ele fala connosco, mas está ali a bater sem descanso, para que possas viver. Ele bate, e não estás à espera que ele te pergunte se pode bater. Está ali, e isso te basta.
Também nós somos um pedacito DELE. Também nós, sabendo que somos parte dele o não questionamos. O que devemos questionar, é o que Ele quer de nós, e isso meu filhote não te sei responder, e a isso meu amor querido chamamos FÉ.
Papá, sinto-me tão pequeno. Dá-me um abraço forte. Quando me abraças é tudo tão Bonito!
almaro
8 de Agosto de 2003"
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Acordei com uma teoria. Assim tal qual, nascida do instante do acordar. De repente tudo ficou a fazer sentido. É claro para mim que o início e o fim de qualquer coisa só existe se acontecer uma singularidade. É a teoria da singularidade, ou a teoria referencial( ler procurando fórmulas).
Desde estudante que a impossibilidade matemática de dividir qualquer coisa por zero, me criava angústia, como também não entendia os números finitos que se tinham que abreviar por conterem dentro deles o infinito.
Um metro é um metro, com princípio e fim. No entanto do 1 só passo para o 2 se existir uma singularidade pois 1,9999999999999999999.....99999 é infinito, mas o 2 existe(é simultaneamente limite do 1 e origem do 2) . Então quando se entra na infinidade só se sai dela através de uma descontinuidade, ou seja mudando de referencial.
Só assim se explica a impossibilidade de dividir qualquer número por um zero absoluto, pois se dividir um numero qualquer ( mesmo que esse numero seja ínfimo, finito) por 0,0000000000000000000000000000000000000000000000000.....000000001 dá um número gigantesco, ou seja sou obrigado a saltar para outro referencial, mas se igualar esse numero ao que o divide no limite tenho o 1, ou seja não saio do meu referencial nem no limite do infinito, nem na origem.

Consigo transpor esta teoria para o universo, ou seja o universo é simultaneamente infinito ( dentro do seu referencial) e finito, saltando dele ( singularidade), donde fora desta singularidade tenho outro universo ( saltei de 1 para 2) e assim por diante, até chegar ao paradoxo da própria infinitude ( infinitos universos) que por sua vez é (essa própria infinidade) uma singularidade. Esta teoria explica também a origem do nosso Universo e explica como no inicio tudo era um ponto. Não há instante zero ( porque passar do nada para 0,0000000000000000000000.......001, é uma singularidade) ou seja o Big-bang é uma singularidade. Ai está a origem. Origem essa que pode passar por um simples choque entre partículas, choque esse que pode muito bem ter origem num acaso, como é um acaso a fecundação de um óvulo. Ao analisarmos os átomos sabemos que o choque provém de uma probabilidade ínfima, mas não uma impossibilidade. Não há impossíveis nesta concepção do universo. Tal como na fecundação de um óvulo, um e só um espermatozóide , entre milhões penetra no óvulo que o espera.
Olhando desta forma, pode o universo ser simplesmente um ser vivo que se desenvolve, vive e morre, como tudo na natureza, e isso faz sentido. Como faz sentido a morte ser uma singularidade e que a partir desta se entre noutro referencial. Como pode simplesmente ser um gigantesco átomo que é abalroado por outro, explodindo ( big-bang), donde não há momento zero, porque no instante antecedente ao choque, não há nada, e no instante seguinte ( singularidade, ou descontinuidade) há um Universo inteiro que se expande!
Neste pressuposto, o conceito origem e fim apenas funciona dentro do referencial que o envolve, mesmo que esse fim seja infinito. Assim uma partícula ínfima para nós, é ela própria um Universo infinito, e o nosso universo, não passa de uma simples partícula analisada de um referencial que se situe fora da singularidade . Isto torna o conceito de infinito numa infinidade sem dimensão, que só se pode desenhar através do circulo….
( não sei porque carga de água, depois de escrever o que me vai na alma, senti uma imensurável serenidade, e dei comigo a desenhar um enorme sorriso, porque senti ter olhado para uma verdade!)

30 novembro 2006

procurando formulas

O livro que estou a ler, a Formula de Deus ( José Rodrigues dos Santos), parte de muitos dos princípios nos quais me revejo e aguçou-me algumas perguntas que já não são novas pois tenho vindo a fazê-las ao longo do meu caminho reflectivo sobre as nossas origens e do Universo. Pouco percebo de cousas da física e matemáticas, porque na verdade nunca fui muito curioso para fórmulas, pois sempre pensei que o livre arbítrio do homem não se ajustava a formulas e até hoje, o homem e a humanidade foram as causas maiores das minhas perguntas ( que formula pode prever o meu comportamento? Que formula pode prever eu decidir agora, neste preciso instante em que escrevo, eliminar esta formiga que me atravessa o olhar? No entanto eu sou natureza, tal como uma pedra, ou um rio…pode a física explicar porque o meu dedo esmagou a formiga, mas não pode de todo explicar o fenómeno que levou à decisão de o fazer, mesmo que a origem dessa decisão tenha sido físico-química, originada por impulsos que deram ordem a que os meus músculos físicos actuassem…). Porém a origem das minhas últimas questões incidem no “Tempo”.
O tempo sempre me fascinou, e percebi que o tempo, existindo, não é constante, pois depende do referencial e da percepção do homem. O nosso tempo ( o que se usa na física), mede-se tendo em conta o sol, e o tempo gasto pela terra a girar sobre o seu eixo (física antiga em que a terra era o centro e não o sol) e chamou-se lhe dia, donde se tirou as horas, os minutos e os segundos, e ao tempo que a dita terra leva a girar em torno do sol, chamou-se ano, tendo um ano 365 dias e por aí em diante. Resumindo, um segundo, tem o referencial planeta terra. O sol também gira em torno de um eixo e o tempo que ele leva a dar giro completo será, no referencial do sol um dia solar, pelo que o segundo solar é muito diferente do encontrado para a terra ( olhado e referenciado pelo Homem). Logo o tempo é relativo, pois depende do referencial. Ora aqui é que se encontra o meu problema físico e existencial. A teoria da relatividade, parte do principio que a velocidade da luz é constante ( E=mc(2) ), em que c como sabemos é a velocidade da luz, e que velocidade se mede por uma distancia percorrida numa determinada unidade de tempo). Sabemos também das incompatibilidades da física quântica com a teoria da relatividade, tendo-se chegado ao consenso que a aplicabilidade das teorias dependiam do referencial, a da relatividade, seria uma espécie de Macro-fisica e a quântica uma Micro-fisica. Intui-se que o referencial sistema solar ( a nossa Macro-Fisica) torna-se ínfima quando o referencial muda no sentido do Universo, pelo que terá forçosamente que haver vários graus de física, conforme o referencial que a olha. Ou se determina que o tempo é constante e independente do referencial, ao que lhe chamaria Tempo Universal, então o conceito de velocidade da luz toma proporções diferentes e então a teoria da relatividade não funciona como formula Universal. De qualquer forma há uma duvida para a qual em termos físicos, eu ( que não sou físico e assumidamente ignorante nestas matérias) ponho em duvida, o facto da velocidade da luz ser constante, mesmo que se encontre o tempo Universal. Se assim fosse, teoricamente a luz emitida pelo sol e de um fósforo levaria o mesmo tempo a chegar à terra, partindo do pressuposto que teriam que percorrer o mesmo espaço (distancia) e sujeitos às mesmas forças gravitacionais mas isso não acontece na prática e eu que não sou físico não o sei explicar. Outra coisa confusa é que a percepção do tempo que temos, implica movimento, (o gasto pela terra a girar sobre si própria). Se não existir movimento será que existe tempo? Claro que existe, logo a unidade de medição de tempo parte de um enorme equivoco,,,ou não? Não sei, mas gostava de saber. Porque se a velocidade da luz não é constante, e o tempo não é o intervalo que leva a percorrer uma determinada distancia (espaço), eu fico sem física para me explicar o Universo. É conhecido o paradoxo da física quântica que prova matematicamente que uma partícula pode ocupar dois instantes ao mesmo tempo. Sabemos que isto não é racional, mas é matemático. O problema está no referencial e no conceito de tempo, pois a forma como o tempo é quantificado na Macro-fisica é o mesmo que se usa na Micro-Fisica ( quântica) e o erro deve estar aí, pois como é fácil de perceber, um segundo terrestre, não tem nada a ver com um segundo solar e muito menos com um segundo galáctico. Era o mesmo que tentar perceber onde eu estava na terra tendo como referencial um segundo galáctico, provavelmente nem se conseguia saber onde se encontrava o Planeta terra, quanto mais eu, porque quando me tentavam olhar, já estava enterrado ( eu e muitas das minhas gerações) nas no entanto, naquele instante eu existia de facto, mas ao tentarem olhar-me já não existia ( pelo menos naquela forma), e mesmo que o conseguissem fazer, não conseguiam prever qual a minha decisão do caminho, pois podia muito bem naquele instante ter-me esmurrado contra um muro, interrompendo a trajectória que era previsto ter. O mesmo acontece entre mim( referencial Terra) e um átomo da minha própria mão. sei que ele ali está, mas é impossível localizar a posição do electrão que gira à volta do seu núcleo, mas se usasse o segundo atómico certamente que lhe encontrava a localização.
Parece insensato o que vou dizer, mas estou inclinado a admitir que uma partícula possui o mesmo grau de livre arbítrio que eu, mas com referenciais diferentes, e graus de liberdade diferentes. Eu dentro do meu referencial, estou limitado ao planeta terra, ela (partícula) está limitada ao seu átomo. Somos ou não somos cada um à sua escala uma partícula? Não sei e estou inquieto…
Se aparento serenidade é porque estou consciente da minha ignorância e que se aprofundar o saber, provavelmente fico sem qualquer destas duvidas que me assolam o olhar, e a forma como olho o Universo.

19 outubro 2006

a dimensão de um país

Por muito que goste do Mestre Almada* ( e como gosto!) há uma frase perdida sobre o gene ( génio?) português que, apesar de me soltar o sorriso, no intimo, no intimo discordo.
Não é que nos faltem qualidades, faltam com certeza, mas temos muitas e coragem não nos tem faltado.
Não sou, em exagero, nacionalista, não gosto de exageros quais quer que sejam, ( só no sentir cultivo a intensidade sem limite), mas hoje ( há sempre um hoje nos nossos futuros) percebi que a dimensão territorial do País é cousa importante. Quanto mais pequena for a sua área, maior é a densidade de imbecis por metro quadrado, logo a probabilidade de andar aos encontrões com eles é directamente proporcional à dimensão do País . Não acredito que existam mais imbecis aqui, nas terras lusas, do que em outras paragens. A natureza é democrática ( …por vezes distraída, mas acredito que se distraia democraticamente…). Só que ( um azar nunca vem só, diz o povo e digo eu, que o sou) o sangue luso denota uma tendência actual de vocações verdadeiramente preocupante; já fomos religiosos, já fomos descobridores, vezes outras já fomos poetas, só que ( e isto deve ser estudado cientificamente), os nossos imbecis tem queda para a politica e então juntam-se todos e entram-nos todos juntos pela casa dentro mal se abre o raio da Janela do Mundo.
Ontem, apareceu-me um a dizer esta cousa espantosa. “Os consumidores de energia andaram a estorrica-la a preços controlados, agora têm que a pagar, e COM JUROS!
Mas que raio, eu devo ser um grande imbecil ( daqueles que o sendo, se dão ao luxo de não querer nada com a politica, ou seja UM MONSTRUOSO IMBECIL…que raio de mania das grandezas eu tenho…), afinal pensava eu (Imbecil) que a EDP, mesmo praticando estes preços ínfimos… mesmo praticando este “dumping” absurdo, este enorme atentado aos cofres da empresa, no final do ano apresentava lucros e distribuía dividendos! afinal, pensava eu que isto do mercado Ibérico da energia era porque cheirava a lucro de forma tão intensa que todos o querem e é ver Reis e Presidentes a tratarem de tudo com todo o decoro institucional ...Imbecil, eu, que provavelmente devo ter assinado um contrato qualquer com letras miudinhas a dizer que não pagas agora, consome á bruta, que daqui a três anos pagas a tudo e com juros! Imbecil eu, que tenho a mania que há serviços que tem uma carga social num país que se quer solidário…
Querem ver que os nossos políticos estão a consumir honorários de terceiro mundo, para daqui a uns anos nos obrigarem a pagar o devido valor( determinado pela alta autoridade independente dos imbecis unidos) …COM JUROS! Viva A SOLIDARIEDADE!

Porra! Por ventura o melhor é não votar em mais nenhum!

Percebi cousa outra, hoje…a razão de eu gostar tanto do mar... é que este nosso mar nacional é enorme ( que muitos imbecis desconhecem), e aí os imbecis estão muito mais dispersos, e só com um tremendo azar, ou distracção absoluta consigo abalroar um. ( Vou estar atento, vou estar atento, vou estar atento...)

* (…coragem portugueses, só vos falta as qualidades…)

Ps: Depois de escrever o que provavelmente acabaram de ler, fiquei a pensar em amigos que tenho, lá para os arquipélagos da Madeira e dos Açores e fiquei preocupado com a minha teoria, pois a probabilidade ....Jesus...Deus do Céu, Olhai por eles....

12 setembro 2006

o grau zero

Passei parte do fim da tarde do dia 10 de Setembro a ver um documentário que passou na sic-noticias: Dois irmãos franceses faziam uma reportagem sobre o dia a dia de um bombeiro de um bairro de N.Y. Pretendiam mostrar a transformação de um jovem aspirante a bombeiro, num homem.
Os acasos, e a vida, têm destas coisas e quer a equipa de reportagem quer a corporação de bombeiros foram apanhadas nos trágicos acontecimentos de 11 de Setembro, que passaram a relatar com a intensidade negra dos acontecimentos.
Curiosamente não foi a tragedia ( vista e revista até à exaustão que acaba por nos tornar ausentes) que mais me incomodou, Não foi o perceber que naquele preciso momento desabavam 2.836 vítimas, transformadas em pó, Foi a naturalidade com que se deu a transformação daquele jovem. Entrando na corporação com o entusiasmo de salvar vidas, (disse-o várias vezes durante o evoluir da sua formação de Homem de Paz), Após os acontecimentos, revela que “se for chamado para matar em nome do seu País que vai sem qualquer hesitação…”
É isto o terrorismo, um cancro de ódio que mina o sentir e os afectos, num ciclo de infecção imparável. Pior que qualquer outra doença, esta atinge-nos naquilo que de mais nobre, e em que mais nos diferencia comoo seres humanos; a nossa capacidade de nos darmos aos outros. Mina e corrói a alma de tudo e de todos, num ciclo que só termina com a aniquilação total do outro.
Temos que urgentemente parar esta escalda do ódio que nos corrompe e aniquila...

Por vezes, penso se não seria bom que de um momento para o outro, fossemos todos acometidos de uma total perda de memória, que nos esquecêssemos de toda a história que carregamos no existir, e com serenidade, acordar no grau zero da humanidade, limpos desta doença que nos mina o olhar e o sentir…

31 agosto 2006

futebois

Não gosto falar para o boneco. Nem escrever. Mas hoje apetece-me.
Acordei determinado em imaginar a melhor forma de passar o dia a sorrir.
Foi fácil.
Imaginei que estava num país em que se tinha decretado greve geral ao Futebol. Assim sem mais! E era ver-nos todos empenhados, patrioticamente empenhados, a não ir aos estádios, não comprar jornais desportivos., não ouvir programas de rádio do estilo Bancada Central, ( onde todos se andam a masturbar uns aos outros, perdão…a insultar uns aos outros e a eles próprios), Era ver o governo a apelar desesperadamente à calma, “que era preciso não emperrar a forte industria exportadora do futebol, único orgulho nacional”, era ver os padres em homilias heréticas, “que Deus nosso senhor tinha dado o dom da bola aos bravos lusos, que quase era pecado, não ver pelo menos em cada domingo a bola rolar pelos campos ( já bastava não ir à missa…e agora heresia das heresias, não ir ao futebol, isso era demais para Deus !)”, O ministro da Administração interna chegou a pensar em “requisição patriótica, porque os intelectuais do pé se estavam todos a ir embora”, o ministro do Futebol, perdão do Desporto, foi a Fátima, ir e vir de bicicleta ( pensou ir de helicóptero, depois de carro, mas “o assunto era sério e com Deus e com o Futebol não se brinca!”
Mas nós resistimos estoicamente! Foi mobilização geral. Qual primeiro de Maio de 1975 qual quê! Greve geral dura, nua e crua, de todos os pátrios lusos com mais de 5 anos!
E como se não bastasse, nasceu um movimento cívico, para acelerar a saída a pontapé de todos os intelectuais do pé e recrutar um a um todos os intelectuais da cabeça que paulatinamente tinha abandonado este triste e melancólico país que só pensava redondo e em relva!
Por instantes, por breves instantes dei comigo a sorrir sozinho, no carro que me trazia para casa…

29 junho 2006

do 8 ao 80!

Ontem deixei-me levar pela indignação, hoje senti-me acarinhado pela iniciativa da sociedade civil que de forma silenciosa e em colaboração dos poderes públicos locais ( a vida é mesmo assim do 8 ao 80!), inaugurou uma unidade de radioterapia em Faro, permitindo que os doentes oncológicos sejam tratados no Algarve sem terem que se deslocar a Lisboa. A nova unidade, que foi desenvolvida pela Associação Oncológica do Algarve, mereceu o apoio político de 16 municípios algarvios, através de um acordo assinado em 2001 que envolveu a capitação de um euro por munícipe.
Recordo que esta iniciativa foi desde inicio contrariada, em 2000 por sua Excelência, Excelentíssima Senhora Doutora Manuela Arcanjo ( Ex- Ministra da Saúde), em 2001, por sua Excelência, Excelentíssimo Senhor Doutor Correia de Campos ( Ex e actual Ministro da Saúde!!!) e que só agora ( Junho de 2006) se encontra disponível, permitindo que o doente, ( já por si fragilizado pela enfermidade que carrega no sangue e na alma) possa na sua terra, no seu espaço vital, junto dos seus, ser acarinhado e ajudado.
Bem hajam, todos os que tornaram possível pôr este projecto em pé, mostrando a todos os invertebrados que se arrastam na causa publica, que quando se acredita tudo é possível!
Parabéns! A todos!
Nota importante: A cerimónia de inauguração não contará com a presença de Sua Excelência, Excelentíssimo ministro da Saúde, dado que a dita Excelência, Excelentíssima (Correia de Campos) não foi convidado.

Aaaaaaaaaaaaaah! Como sabe bem ser Português! Inteiro! De Alma!

28 junho 2006

A Viriata!

Fomos para Timor!
Asneira!
Ficamos desprotegidos!
Já o sabía Já o tinha dito, mas no Hoje digo-o com o sarcasmo inteiro de me sentir indignado com o que oiço e com o que vejo.
Indignado e Pasmado,
não é que sua Excelência, o Excelentíssimo Presidente da Câmara das terras de Viriato, teve a Viriata ( a viril Lata, a grande lata) de ter o seguinte pensamento estratégico para o desenvolvimento civilizacional para as terras do Dão …
já que a GNR foi para terras de LoroSai, ( para por ordem nas pedradas que se atiram lá por aquelas bandas do Pacifico) Já que este meu, muito meu, território ficou desprotegido de intervenção das policias lá dos gajos da Cidade, é agora ou nunca! Pedrada com eles! A esses australopitecos do desenvolvimento”.
" Mais vos digo Cidadão de terras do Demo" ( disse ele, sua Excelência, o Excelentíssimo Presidente da Câmara com toda a pose do intelecto, para que todos soubesse o que ele queria dizer com o Pedradas com eles!), “Notem que sei exactamente o que estou a dizer!!” Pedrada com eles! "
Não, o "eles", não eram lobos famintos ou javalis desvairados que por ali habitam, naaaaaaaaaaaaaaaaaaão, eram outros, eram fiscais, gente de autoridade , do Ambiente,
sacanas provavelmente!
Meu caro presidente, depois de tanta eloquência verbal e intelectual faça jus a seu nome e ponha-se na RUA! JÁ!

(A Democracia tem destas coisas estranhas, a de permitir que em nome de serem eleitos pelo Povo e para o Povo, se sintam senhores feudais, acima de tudo e de todos e de encherem de ruído intelectual os ares deste desorientado País!)

Coragem Portugueses…só Vos falta a Coragem para mandarem todos estes ilusionistas da causa publica p´ro CA…(*)

( *) abreviatura imprópria para o consumo, mas useira em situações em que a indignação obriga a perder o respeito com o sujeito ...

13 junho 2006

t(e)mores

Tenho andado calado. A transportar silêncios. Sem animo de dizer. (Talvez por me sentir rezingão em sobra e não gostar de excessos, nem desperdícios. Assim ando só com os meus desabofos internos. Deve ser da idade, da falta de paciência, do desespero de não entender o que se passa, comigo e com o mundo. Cousas sem interesse. Talvez seja da química que nos controla). Tenho certamente alguma disfunção e ando desiquilibrado. Agastado.
Mas hoje invairam-me palavras e aqui estou. Não para dizer cousas. Para perguntar cousas, ou para cousa nenhuma, já nem sei o que quero.
Acordei com Timor. Ando assim á uns dias. Incomodado. Com Temores. Com todos em Timor. Os de lá e os de cá. Não sei como as cousas de lá, vão terminar. Nem com os de cá que foram para lá.
A ideia era ajudar. Pensava eu. Afinal a ideia é mostrar sem decoro quem manda. Os de cá nos de lá.
Não entendo!
Qual o problema de sermos comandados por outros, se o objectivo é ajudar? Se noutras paragens estivemos sobre comandos de outros, porque é que agora nos sentimos melindrados? Só nos deixamos comandar por Europeus? Perdemos a cor da bandeira ( tão em voga) só por seremos comandados por outros que também não são de lá? Afinal o que nos levou…lá? É este o exemplo que damos a um povo que ainda não se reencontrou? Se fosse aos de lá mandava os de cá para bem longe, de lá…

01 fevereiro 2006

a anti-vacina

O ocidente está doente ( eu também, porque triste)
Perdeu-se numa amalgama cultural sem alma, sem brio, definhando os sentires. Resumir o pulsar dos povos, a originalidades culturais é menosprezar a essência das Nações. A economia é cousa importante, não lhe renego o papel que pode e deve desempenhar na evolução cultural dos Povos, mas quando se torna cega, é como anti-vacina, provoca o mal e não a cura. As atitudes que o Ocidente tem tomado ao longo dos séculos sobre o mundo e sobre os povos é deprimente. Delineou fronteiras, apropriou-se de mundos, traficou homens e sentires, desconjuntou mais que juntou e Hoje ainda não entendeu que o fundamentalismo cultural e religioso que prolifera por esse mundo, não se combate com armas, não se estanca com sangue, mas com HUMANIDADE!

31 janeiro 2006

raios nos partam

Se há cousa que me irrita, me inquieta de calafrios, me resmunga a paciência e o acreditar, é esta constante hipocrisia ocidental, esta inépcia de brincar aos aprendizes de feiticeiros e depois do acto mágico fingir que nada é com eles, que afinal tudo era brincadeira e que é necessário voltar a baralhar tudo de velho porque o jogo correu mal, não ganhou quem se queria, por isso não valeu.
É inacreditável a chantagem, a pressão a que se assiste a quem soube, usando as armas da democracia, ficar à frente dos destinos de um povo. Não vou discutir métodos, nem opções terroristas, são para mim, como já disse, forma desumana de ser e de agir, mas as atitudes cínicas a que assisto pós vitória do Hamas por parte do Ocidente, leva-me a crer que mais uma vez menosprezam a dignidade e o querer do Povo Árabe , mais uma vez atiçam irresponsavelmente a violência d’um povo que se desarticulou em fundamentalismos culturais e religiosos como forma de subsistir à massificação e à imposição cultural do Ocidente...

27 janeiro 2006

quando a democracia morre de harakiri

Dificilmente entendo a guerra, convencional ou outra, (pura e simplesmente porque sinto que a violência é sinal de fraqueza), mas o que não consigo interiorizar são as motivações e a prática do terrorismo.
A luta é fenómeno Natural, (é uma espécie fado que implode na essência do Universo), mas o terrorismo sangrento já não só não é humano, como fere o Natural, porque não tem limites nem tréguas.
Não vou com este desabafo ter a ousadia (por manifesta ignorância cultural e histórica) julgar razões, sobretudo quando são razões milenares mal resolvidas entre povos, mas não consigo perceber, não me permito coabitar com o facto do terrorismo usar a democracia para tomar o poder.
Quando isto acontece, e aconteceu, e tem acontecido, a democracia, tão essencial ao respirar de uma humanidade moderna, morre, desintegra-se, esvoaça do sentir e asfixia-se no sangue e na morte.

16 outubro 2005

cidades e rios

Fui falar sobre cidades e rios. Onde ambos se fundem, interpenetram e entrelaçam.
Falei sobre cidades selvagens e rios domesticados.
Terminada a aula (haja sapiência) percebi (assustado)que o homem é na certeza o maior equívoco da Natureza...

09 outubro 2005

carlos

Sem razão vista ou sentida, soprou um vazio que me cristalizou a alma, numa solidão melancólica e triste.
Voam-me sem atropelos e até com alguma suavidade, sorrisos, olhares cúmplices que a vida me afagou.
Mas a minha alma partiu.
Foi à procura de um amigo.
Daquele amigo que entrou na minha vida e partiu cedo de mais e me deixou vezes muitas, a falar sozinho, desorientado e triste.
Como hoje...
Queria-te aqui ao lado, não de alma, mas fisicamente, para poder tocar-te, poder ouvir-te, sem ter que imaginar conversas, sem ter que procurar o que me dirias.
Depois de partires, tornei-me navegante, mas isso já tu sabes, o que não sabes, porque não to disse é que me sinto perdido nos caminhos que hoje piso, descalço.
Sei que tu gostavas destes caminhos, mas sei também o quanto adivinhavas como eu fugia deles…
Precisava de saber o que me dirias hoje se me visses no teu lugar, precisava de sentir o teu sorriso no canto do olho, porque rias sempre pelo canto do olho, a mim e a todos, porque todos eram a tua vida...
Hoje dei comigo a pensar, se foi por ti que me aventurei neste mundo difuso do estar na política, se foi por vaidade, ou se foi porque era a hora de agir de forma outra, menos escondida, menos formiga…
Sem razão vista ou sentida, soprou uma ventania que me estilhaçou a alma, e tu não estás aqui…

27 setembro 2005

o senhor Cunha


Maleitas antigas, levaram-me ao Hospital.
Maus-jeitos acumulados que mereciam um atendimento especial e rápido, pelo que recorri ao Cunha, para que o Senhor Doutor, Douto Professor e amigo de longa data, olhasse com prontidão as dores deste outro amigo, que até tem pouco tempo.
Abraços aqui e ali, De que te queixas, Como estão os miúdos, Já …eh! Como o tempo passa…Vamos lá a ver isso então…
Aperto aqui, aperto ali e, Gaita rapaz! É grave? Não! Mas preciso de uma radiografia! Mas para isso vais ter que te inscrever na consulta ( lá se foi o Cunha). Radiografia? Mas então não é preciso, estive aqui faz…sei lá uns quinze... não! Foi em Agosto, sim finais de Agosto nas urgências, porque não aguentava o raio das dores e tiraram um raio X... Tiraram? Não interessa! Sei lá como tiraram o raio da raio! Tiras outra, que eu quero ver...Vais é ter que ir para a marcação de consultas...Ó Graça leva aqui o Senhor Engenheiro para a marcação da consulta...Mas já fecharam senhor Professor, Ó senhora estou-lhe a dizer para levar o senhor engenheiro. ( haja Deus! Voltou o Cunha!). Venha daí.
Fui, tal pato segue a pata, mas de rabo encolhido tal cão, que isto de desautorizar a Dona Graça era coisa que indispunha a dita e o dito, professor, o Manel...o Cunha!
Hora e meia passada, lidas as páginas do jornal,refelctidos e apontados ditos para a campanha, bebidos dois cafés de máquina badalhoca, em copos de plástico... O seu cartão, por favor! Tirei, paciente o cartão milagroso, informatizado, que todo o cidadão deve ter para utilizar o Serviço de Saúde, e seguro do acto, estendo-o com o suor a escorrer, que estamos em contenção e ventoinha é do mais belo em arte estética e estática, fica bem! Fica, sim senhor, que há falta de cabides para tanto casaco quando o calor aperta...
Não é esse! Não é este? Mas eu sempre usei este! Mas este é o magnético, quero o verde, o de cartão! O cartão...de cartão? Mas o de cartão deitei-o fora quando recebi este, magnetizado...tenho usado sempre este. Mas não aqui senhor...senhor Francisco! Vai ter que fazer uma inscrição nova! Dirija-se aquele guiché por favor e depois venha novamente aqui! ( Meu Deus , Meu Cunha , salva-me, rezei, amaldiçoei, manguitei em espírito, sei lá em que “ei” mais pensei … ).
Foi coisa rápida, meia hora que é coisa que custa pouco a passar quando os nervos tomam conta dos cabelos...
Agora espere que o chamem...Mas o Senhor Doutor disse para eu ir tirar uma radiografia, e estou a ler, ali que diz “ Só fazer a marcação depois de ter a radiografia
Ah! Podia ter dito, Ó GRAÇA! GRAÇA! TRAZ A REQUISIÇÂO! QUAL? A DO FRANCISCO! (Ena , como isto já vai pensei, e calei que isto de ser levado pelo Cunha é coisa de respeito...Manguitei vezes muitas até doer o braço...ah como sabe bem manguitar em espírito, pró Cunha e para o Raio que os Partam!)
Suba aquela escada e tire o Raio X, Leve isto por favor!
Subi, confesso que desajeitado, porque andar com o rabo entre as pernas só porque se pediu ó Cunha para dar um jeito, é coisa que faz suar e ter outras maleitas que provavelmente vão precisar de consulta médica, que Psiquiátrico é médico também!
GUICHÊ À ESQUERDA! Muito Obrigado Senhora Dona Graça, muito Obrigado.
Vazio! Esperei, por falta de TLIM! TLIM! Tão em voga de filmes outros, menos cómicos.
Aparece senhora forte de maçã pendurada na boca, recém dentada, a espreitar por uma porta, ao fundo do corredor, numa quase penumbra.
O que deseja? É para uma radiografia...Ah, vai ter que esperar um pouco...comecei agora a maçã...é só um minuto...
Vinte depois, que no entretanto apareceu colega outra, com novidades da novela das nove, e 1 euro e vinte depois ( afinal o Manel tinha razão, que diabo, por um euro e vinte vale a pena tirar mais uns retratitos...Ah, ganda Manel, que sabes disto!).
Pegou no papel e hesitou, paralisou... mas o que é que este gajo ( O doutor, o Professor, o Manel...o Cunha), escreveu aqui... Ó Teresa vê lá se entendes isto... ( mais cinco minutos, e...) Penso que é rotação! Foi com rotação que o senhor Doutor pediu a rádio, senhor...senhor Francisco? Com rotação minha senhora? Não sei Minha senhora, vai demorar muito minha senhora? Espere um pouco se faz favor...( e revira os olhos de maçada por este inoportuno cidadão que a fez apressar a degustação do pecado à pressa e sem prazer)
Agarrou no telefone, Ó Graça isto é com rotação ou sem rotação? Sim eu espero...( cinco minutos depois, Ó Teresa, leva este senhor... é com rotação!
Foi rápido, afinal aquilo da rotação era coisa simples, só tinha que tirar uma radiografia com a mão para dentro e outra com ela, para fora ( São Manguito me salve, que eu não sei andar nisto, meu Deus! Orei em prece desesperada, num quase Socorro!)
Pois é Chico! Pois é ! Isto está óptimo, é coisa pouca, toma isto, um ao almoço, outro ao jantar e muito gelo! Muito gelo! Na cabeça presumo! És sempre o mesmo Chico, sempre a brincar. Aparece rapaz, andas com ar abatido! Aparece lá em casa…

25 setembro 2005

terrorismos...


A natureza anda revoltada, tumultuosa, terrorista…
Indignou-se com um dos seus e empertigou-se, falou do alto, para o umbigo dos senhores da terra.
Aguarda-se que os ditos senhores, não se revoltem e se ponham a atirar bombas contra este novo terrorista-fantasma…
Seria bom que se auto flagelassem todos, e de caneta em punho e vontade autentica, assinassem e cumprissem o protocolo de Quioto…

21 setembro 2005

o meu direito à indignação, escreve-se assim...


Não tenho interesse em saber se a senhora Doutora é culpada ou inocente. Não a conheço, não me é íntima, não me pediu licença para entrar em casa, mas entra pela televisão, pelos jornais e rádios.
Não sei se fugiu, ou se foi dar uma volta. Não me interessa de todo!
O que me incomodou foi o facto de por duas vezes ter assistido em directo a fúria da multidão ( mas como sou generoso nas palavras…deve ser por estar em campanha, ou por ter algum pudor e respeito pelo trigo, e por não gostar de confusões e o joio até cheira mal à distancia):uma deu-se com uma figura publica que foi ao Feudo da senhora, e levou umas murraças do dito POVO, outra, presenciei-a hoje onde o protagonista foi um anónimo cidadão que teve o azar opinar contra a corrente…( esse sim teve que fugir, que o Estado não anda direito, anda de cócoras e de calças na mão)…
Pensava eu viver numa Republica, mas enganei-me, os Feudos existem, e aí estão, a usar a ingenuidade e a crença do Povo que nunca ordenou mas que afinal, parece, foi sempre ordenhado…
A senhora pode voltar para terras outras, pelo menos assim não me entra a torto e a direito pela casa dentro, armada em justiceira do Povo e das causas perdidas.
Perdido, anda o País que assiste impávido à esperteza saloia ( que me indultem os meus conterrâneos de terras chamadas saloias, gente honrada de amanha da terra, e criadores de hortaliças tenras, queijinhos frescos e coisas outras, boas de ver e de degustar) de meia dúzia de papalvos empertigados, que usam e abusam da democracia e dos democratas que tem complexo de fazer cumprir a lei, agrilhoados na cobardia da inércia…

Incomoda-me ver elementos da Forças Armadas do meu País discutir na praça pública o que sempre se discutiu com orgulho e respeito nas casernas. Também neste caso não vou julgar razões, mas ponho-me a pensar se um dia, as Forças Armadas, (desculpem , elementos das Forças Armadas), se virarem para o comando e dizerem, “Não meu Coronel, não vou dar tiros em defesa da Pátria, diz o meu médico que faz mal à saúde…”
Será difícil perceber que o País atravessa todo o tipo de crises, e que devem ser as suas instituições a dar o exemplo e o sacrifício?
Às vezes, só às vezes ponho-me estupidamente a pensar se o 25 de Abril de 74 se fez porque os senhores capitães nunca mais progrediam na carreira…( eu não devia escrever isto por respeito, sei que passou muito tempo, que os homens de hoje são outros, mas deviam ser esses outros os primeiros a respeitar as instituições que representam, porque elas representam o País) .

Incomoda-me ver meia dúzia de palhaços vestidos de pseudo-militares a fingir que treinam meia dúzia de pseudo-figuras-publicas, todos palhaços que fingem que são gente num país do faz de conta...
Porque o que conta é estar na televisão, neste triste país, que continua a fingir que se perdeu num dia de nevoeiro…

17 julho 2005

golpes


Tenho andado distraído. Acontece quando nos cansamos do mundo e escondemos o sentir nas folhas de um livro, numa melodia suave, ou nas paisagens que nos ensinam a serenidade do existir.
Mas o ruído é inevitável, e chega a qualquer, mesmo que ausente.
Chegou-me, em sussurros, a vontade dos senhores polícias, força militarizada deste pequeno país, longe dos atropelos latino americanos ou latino africanos de cortarem os acessos à cidade. Não interessa qual, fosse onde fosse, os senhores polícias, numa atitude de protesto bloqueavam o bom funcionamento da ordem pública, essência de sua existência.
Eu dou um nome a isto, “tentativa de golpe de estado latino-português”.
Haja paciência, senhores polícias, não entendem que com este tipo de atitudes só dão razão a quem acha ilegítimo estarem sindicalizados?

10 julho 2005

motivações

“quanto mais se falar de crise pior será” Jorge Sampaio, in " Jornal Público,10 de Julho de 2005"


Caro presidente,

Sei que li em jornal.
Quando se lê jornal, mesmo entre “áspas” o que se disse e escreveu em nome de outro, está na maior parte das vezes fora do contexto. Mas sei e saberá melhor, Vossa Excelência que nós, os que lemos jornais temos a mandriice de ler os títulos e com algum esforço aventuramo-nos nos três, quatro primeiros parágrafos da notícia. Assim há que ter cuidado quando dizemos coisas ao Povo ( os que ouvem o que Vossas Eminências dizem).
Das duas uma, ou não há crise e é absurdo falar dela, ou existe e deve falar-se alto e a bom som, ou melhor deve-se debater a melhor forma de acabar com ela.
O silêncio é coisa doente que induz a inacção.
Esconder o que está desarrumado é cousa vergonhosa que não resolve o problema, nem arruma a casa.
Caro Presidente, se quer que nós, Povo, arregacemos as mangas tem que encontrar forma outra de nos motivar. Não é sussurrando nas nossas costas que resolverá o problema, não é encobrindo e escolhendo caminhos escondido nas elites cansadas que nos vai motivar e entusiasmar para darmos volta ao assunto. Não vale a pena olhar a História e pensar “ sempre soubemos dar a volta nos piores momentos…” é verdade, sempre o soubemos, mas tínhamos quem nos dissesse, é por ali, eu vou por ali, Venham!
Diga Senhor presidente!
Diga!

07 julho 2005

a indiferença dos homens que se julgam Deus


Tu que matas, animal,
tu que não tens nome e és besta.
Pára!
Olha-te!
Liberta-te dessa pele que vestes de verme e aprende a sentir a cor da brisa,
o afecto de um abraço…
Tu que é sanguessuga de ti,
e que te julgas Deus, aprende a doçura de um sorriso, de um riso de criança.
Tu que te chafurdas na dor,
aprende a sentir o beijo da cor.
Pára!
Dilacera-te desse fel, dessa tua prisão animal e renasce Homem , queima a indiferença que te mata e sente o calor de um corpo que te ama.
Tu que não tens nome,
Vê!
Só vendo tocas o teu Deus, cego não o encontras...
Vomita esse ódio, que te vegeta-homem-podre e Renasce!
A ti que matas com indiferença, grito-te sem voz, Liberta-te!

05 julho 2005

caracteristicas, ou como é facil cair num círculo vicioso


Onosso(*) pessimismo advém da nossa (*) falta de coragem para ousar...
(*)extrapolação abusiva para o meu próprio pessimismo, mas é sempre mais confortável imergirmos na multidão quando não gostamos do reflexo que se desenha do outro lado do espelho, afinal a desresponsabilização individual para o colectivo não deixa de ser outra característica nossa (*)

30 junho 2005

dissertações circulares


Parti um dente, como tal fui ao Senhor Doutor, como tal fiquei na sala de espera a passar os olhos em revistas destemperadas. Fixei-me numa que falava do Mestre do Universo Moderno, do Meste da E= mc2( não sei empoleirar o dois, mas obviamente é velocidade da luz ao quadrado). Fiquei a divagar no espaço e no tempo e a produzir disparates de quilate ignorante. Aqui ficam para tornar público os "quantas" da minha imbecilidade e ignorância fisica:
O infinito é uma possibilidade do espírito e uma impossibilidade física de provar. Hoje tenho a convicção empírica que o universo é finito, só que demasiado grande para caber na nossa imaginação. A matéria é esgotável, a sua existência é que não. É finito na extensão e cíclico na existência. É infinito porque é circular (mas um circulo cabe numa folha de papel, tudo é relativo, já dizia o Mestre). A existência é circular. Só o tempo resiste ao vazio da inexistência, só o tempo não conhece o zero, porque há sempre um antes, o tempo é a única recta que conheço, tem é muitas paralelas, o tempo é a única coisa verdadeiramente infinita que a minha cabeça concebe, apenas porque não é matéria. O universo (físico) é matéria, logo finito. Grande mas finito. Circular, mas finito. (gaita, estou a repetir-me…é do círculo)
O mestre disse que a velocidade luz é constante, mas acordei céptico, porque ele também disse que a luz encurva no espaço, se encurva não é constante.
Hoje é dia de dizer asneiras .
Não vou escrever mais disparates.
Brrrrrrrrrrrrrrrrrreee , detesto brocas.
Tenho dente novo!
O resto não interessa!

26 junho 2005

outra carta...estou a ficar preocupado, será que virei cartista?


Caro Campos e Cunha,

Desculpa tratar-te assim, com o à vontade e o Tu com que se tratam as pessoas que se gostam. Não me conheces, é verdade e eu só te conheço pelo que vais fazendo. Certo também é que és meu patrão ( palavra estranha esta, nos tempos que correm, digamos que é a quem em ultima instancia tenho o dever e a obrigação de dar conta do que faço enquanto estiver à frente de um serviço ou empresa titulada pela Fazenda Publica). Pois é. Sou Gestor de uma empresa publica, precisando, que gosto de transparências, sou gestor que trabalhava em empresa privada e que teve a honra de ser convidado pelo Estado para gerir a causa publica, numa empresa que não se sabe muito bem porque existe e para que existe. Como estava meio depressivo, aceitei. Gosto de desafios e de novas motivações e cá estou sem queixas de maior, mas cada vez mais convicto que esta empresa, Nossa, não está cá a fazer nada.
Vamos ao motivo. Da carta. Desta, que o teu tempo é precioso, o meu também, mas hoje é Domingo, tenho algum para desbaratar em conversa sincera, mesmo que esteja a trabalhar em dia de descanso que empresa, mesmo esta não pode parar ( empresa não é invenção de Deus, mas de homem, por isso não tem direito ao 7º dia)
Quando ouvi as notícias das novas directivas sobre empresas púbicas, tive reacção, intima, sussurrada do íntimo para o intimo e disse: Porra! Foram-me ao bolso!(Eu limitei-me ao PORRA, agora tenta imaginar o que a minha mulher vai dizer…) Lá se foi o carro, que oferecem para que tratem bem o corpóreo da empresa, porque todos sabemos que se não for nosso, não à revisões, nem lavagens, nem cuidados com a viatura, Lá se foi o prémio de produtividade, que nas privadas só se dá a quem ultrapassa os objectivos ( porque cumpri-los é obrigação e não dá direito a prémios, só a férias e quando dá jeito à estratégia da empresa), mas aqui dá-se sempre, dá jeito e na verdade o dinheiro não é nosso, outros o gastariam, que seja prémio que anima e produz cumplicidades, Lá se foi o subsidio de reintegração , coisa estranha mas em voga. Quando nos convidam, pressupõe-se que seja pelas qualidades técnicas, pela capacidade de cumprir objectivos, quando se despensa, coitado do rapaz vai ficar aí caído a um canto sem emprego nem objectivos, vamos lá ajudar o rapaz com um subsidiozito, assim fica cúmplice e não fala muito…
Já percebeste o meu Porra, assim por baixo de uma assentada senti voar do meu bolso 150.000 euros.
Depois serenei pois afinal, quem estava a ir ao teu/Nosso bolso era eu, tu só disseste Porra, JÁ CHEGA!
Bem hajas!
Um abraço

24 junho 2005

carta aberta...ou fechada...tanto faz


Exma. Sr.ª Dª Maria de Lurdes Rodrigues,
Agora que lhe sei a graça, venho por este meio, (não tendo outro) dar-lhe conta de dois ou três lapsos. Meus.
Um, está justificado por Vossa Excelência! Não lhe sabia o nome porque, pondo pontos nos i’s, a Senhora Dona Maria de Lurdes, Rodrigues é normal, mortal como eu, é vulgar cidadã deste país. Não me sendo familiar, nem intima, não tinha obrigação de lhe saber a graça. Agora já sei e não a vou levar ao esquecimento. Promessa. Minha! (não, não estou em campanha)
Depois de reflexão profunda (cousas de vulgar cidadão) percebi outra transcorrência, outro descuido ( é melhor esclarecer palavras de outro mundo, fora da vulgaridade do dito escrito ou sentido),outro lapso, meu (claro). Ministro pode dizer disparates sob pressão (estamos em País pacato, trabalho de ministro é coisa sem ela, sem gás…stress é para países desenvolvidos, sem mar, que mar leva à poesia). Falamos de Educação ( ou estou enganado?) e assim sendo leva a lógica a pensar ( que palavra obscena!) que os alunos ( recorde-se população alvo das politicas de Vossa Excelência), podem afinal , nos exames, sob pressão , dizer disparates. Devemos até valorizá-los e passar todos, com ou sem disparates, que diabo, exame tem pressão a mais para cidadão jovem e indefeso. Seria injusto acto tão cruel e fora de propósito ( a propósito, se podem dizer disparates sob pressão, o melhor mesmo era fazer exames sem vigilância…bem podia deixar Vossa Excelência deixar os coitados fazer greve, sempre aliviava a pressão dos alunos e produzia-se muito menos disparates….). donde se conclui pelo modesto raciocínio que a senhora Dona Maria de Lurdes Rodrigues , acha injusto chumbar os jovens que não sabem somar 1 com 1 em dia de prova. Sob pressão tudo é possível…( é país de marinheiros…a navegar no seu esplendor…)
Outro lapso. Meu. Senhora Ministra…desculpe Senhora Dona Maria de Lurdes Rodrigues (haja respeito), pensava (eu) que Ministro era cousa para líderes, assim como uma espécie de elite intelectual que tendo uma estratégia para o País dotava-se de perspicácia suficiente para motivar os pacatos cidadãos para lhes despertar o querer e o acreditar que estão a construir um País, mais moderno, mais culto, mais solidário.
Engano.
Meu.
É normal, estou sob pressão…desculpe depressão!
Ai!
Doeu-me outra vez!
Tou doente…

23 junho 2005

os asnos


Preocupei-me de caminho.
Tinha ecos requentados de sua excelência Ministro de Saúde, ( do qual não lembro a sua graça, talvez porque não a tenha e não conte anedotas…) de ter mandado os médicos lavar as mãos. Lavou assim as mãos sua Excelência, enfiou a cabeça na areia, não fosse ficar contaminado por coisa grave e trabalhosa que anda a ser radicada deste pequeno país e que se deu nome em épocas outras de “RESPONSABILIDADE”. Ficou bem o Bastonário que lhe respondeu com as águas devidas…
Não bastasse as dessaúdes, deste Ministro da Republica, Sua outra Excelência Ministra de Educação (que não lembro nome) ensinou o Povo que os Açores não pertenciam à Republica, (à dela, naturalmente…).
Soltei um Ai!
Doeu-me! ( Tenho que ir ao médico…estou com dores de incredulidade !)
Fiquei desassossegado, não pelas asníces ditas, mas pelo facto de não lembrar os nomes dos asnos. Fenómeno recorrente, por isso me inquietei, fiquei a pensar o porquê e dei comigo a encolher os ombros porque ministro afinal é coisa breve que vai com a brisa…( não na auto-estrada, com pirilampos a apitar para darmos conta que ultrapassam os 120 km/h sem multa, não. Brisa, Vento, Tempestade… o que quiserem…coisa que leva, que lava…)
Soltei um Ai!
Doeu-me!

20 junho 2005

prioridades


Passeava-me na rua. Sem pressa, lento. Deixava os passos ir sem compasso.
Ao longe vejo um vulto a correr.
Vinha sem tempo…via-se…agigantava-se. Ouvi-lhe os passos, primeiro, depois o engolir de ar.
Esbarramos.
Caímos cada um para o seu detrás, atordoados.
Caramba, porque não se desviou? Não viu que vinha com pressa?
E o senhor? Por acaso não viu que eu ia sem ela?

17 junho 2005

os democratas


Sou rezingão. Admito sem grande orgulho, porque temo cair na tentação de ser teimoso e carregar a teimosia como mula carrega fardos, sempre em frente, em força e de vendas que caminho não é para distracções. Espero que não. Devo ter ouvido mal. ( é aconselhável uma ida rápida ao médico…haverá listas de espera? Ups, o melhor é mesmo é só lavar os ouvidos).
Os chefes reuniram e pensaram.
Muito.
Tão muito que já há decisões, declarações e disparates…
Não se altera virgula ao tratado.
Não, que esse foi feito com inteligência, só não foi entendido…
O melhor é esperar até que os enganados se distraiam ou se esqueçam que são homens de convicção e que um Não dito em democracia só vale se a maioria de todos os europeus disserem não. Não são dois grupinhos insignificantes de europeus que vão estragar a festa. Vamos esperar, vamos adormecer e depois em conjunto avançamos todos no mesmo dia há mesma hora e atropelamos tudo. Viva a democracia! Onde tínhamos nós a cabeça quando, querendo uma Europa UNA não contássemos todos os votos em conjunto… sins e nãos de todos! Não é assim que funciona a democracia?
Decisão tomada…vamos adormecê-los!”

Terá sido isto que ouvi?
O melhor mesmo é não tratar já das minhas insónias e não lavar mesmo os ouvidos…