o grau zero
Passei parte do fim da tarde do dia 10 de Setembro a ver um documentário que passou na sic-noticias: Dois irmãos franceses faziam uma reportagem sobre o dia a dia de um bombeiro de um bairro de N.Y. Pretendiam mostrar a transformação de um jovem aspirante a bombeiro, num homem.
Os acasos, e a vida, têm destas coisas e quer a equipa de reportagem quer a corporação de bombeiros foram apanhadas nos trágicos acontecimentos de 11 de Setembro, que passaram a relatar com a intensidade negra dos acontecimentos.
Curiosamente não foi a tragedia ( vista e revista até à exaustão que acaba por nos tornar ausentes) que mais me incomodou, Não foi o perceber que naquele preciso momento desabavam 2.836 vítimas, transformadas em pó, Foi a naturalidade com que se deu a transformação daquele jovem. Entrando na corporação com o entusiasmo de salvar vidas, (disse-o várias vezes durante o evoluir da sua formação de Homem de Paz), Após os acontecimentos, revela que “se for chamado para matar em nome do seu País que vai sem qualquer hesitação…”
É isto o terrorismo, um cancro de ódio que mina o sentir e os afectos, num ciclo de infecção imparável. Pior que qualquer outra doença, esta atinge-nos naquilo que de mais nobre, e em que mais nos diferencia comoo seres humanos; a nossa capacidade de nos darmos aos outros. Mina e corrói a alma de tudo e de todos, num ciclo que só termina com a aniquilação total do outro.
Temos que urgentemente parar esta escalda do ódio que nos corrompe e aniquila...
Por vezes, penso se não seria bom que de um momento para o outro, fossemos todos acometidos de uma total perda de memória, que nos esquecêssemos de toda a história que carregamos no existir, e com serenidade, acordar no grau zero da humanidade, limpos desta doença que nos mina o olhar e o sentir…
Os acasos, e a vida, têm destas coisas e quer a equipa de reportagem quer a corporação de bombeiros foram apanhadas nos trágicos acontecimentos de 11 de Setembro, que passaram a relatar com a intensidade negra dos acontecimentos.
Curiosamente não foi a tragedia ( vista e revista até à exaustão que acaba por nos tornar ausentes) que mais me incomodou, Não foi o perceber que naquele preciso momento desabavam 2.836 vítimas, transformadas em pó, Foi a naturalidade com que se deu a transformação daquele jovem. Entrando na corporação com o entusiasmo de salvar vidas, (disse-o várias vezes durante o evoluir da sua formação de Homem de Paz), Após os acontecimentos, revela que “se for chamado para matar em nome do seu País que vai sem qualquer hesitação…”
É isto o terrorismo, um cancro de ódio que mina o sentir e os afectos, num ciclo de infecção imparável. Pior que qualquer outra doença, esta atinge-nos naquilo que de mais nobre, e em que mais nos diferencia comoo seres humanos; a nossa capacidade de nos darmos aos outros. Mina e corrói a alma de tudo e de todos, num ciclo que só termina com a aniquilação total do outro.
Temos que urgentemente parar esta escalda do ódio que nos corrompe e aniquila...
Por vezes, penso se não seria bom que de um momento para o outro, fossemos todos acometidos de uma total perda de memória, que nos esquecêssemos de toda a história que carregamos no existir, e com serenidade, acordar no grau zero da humanidade, limpos desta doença que nos mina o olhar e o sentir…
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