27 janeiro 2006

quando a democracia morre de harakiri

Dificilmente entendo a guerra, convencional ou outra, (pura e simplesmente porque sinto que a violência é sinal de fraqueza), mas o que não consigo interiorizar são as motivações e a prática do terrorismo.
A luta é fenómeno Natural, (é uma espécie fado que implode na essência do Universo), mas o terrorismo sangrento já não só não é humano, como fere o Natural, porque não tem limites nem tréguas.
Não vou com este desabafo ter a ousadia (por manifesta ignorância cultural e histórica) julgar razões, sobretudo quando são razões milenares mal resolvidas entre povos, mas não consigo perceber, não me permito coabitar com o facto do terrorismo usar a democracia para tomar o poder.
Quando isto acontece, e aconteceu, e tem acontecido, a democracia, tão essencial ao respirar de uma humanidade moderna, morre, desintegra-se, esvoaça do sentir e asfixia-se no sangue e na morte.

1 Comments:

Blogger Menina Marota said...

"quando a democracia morre de harakiri" ...

... está tudo dito...

Gosto de "saber-te" por aqui, já tinha saudades dos teus textos... ;)

Um abraço de boa noite ;)

30 janeiro, 2006 21:44  

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