30 junho 2005

dissertações circulares


Parti um dente, como tal fui ao Senhor Doutor, como tal fiquei na sala de espera a passar os olhos em revistas destemperadas. Fixei-me numa que falava do Mestre do Universo Moderno, do Meste da E= mc2( não sei empoleirar o dois, mas obviamente é velocidade da luz ao quadrado). Fiquei a divagar no espaço e no tempo e a produzir disparates de quilate ignorante. Aqui ficam para tornar público os "quantas" da minha imbecilidade e ignorância fisica:
O infinito é uma possibilidade do espírito e uma impossibilidade física de provar. Hoje tenho a convicção empírica que o universo é finito, só que demasiado grande para caber na nossa imaginação. A matéria é esgotável, a sua existência é que não. É finito na extensão e cíclico na existência. É infinito porque é circular (mas um circulo cabe numa folha de papel, tudo é relativo, já dizia o Mestre). A existência é circular. Só o tempo resiste ao vazio da inexistência, só o tempo não conhece o zero, porque há sempre um antes, o tempo é a única recta que conheço, tem é muitas paralelas, o tempo é a única coisa verdadeiramente infinita que a minha cabeça concebe, apenas porque não é matéria. O universo (físico) é matéria, logo finito. Grande mas finito. Circular, mas finito. (gaita, estou a repetir-me…é do círculo)
O mestre disse que a velocidade luz é constante, mas acordei céptico, porque ele também disse que a luz encurva no espaço, se encurva não é constante.
Hoje é dia de dizer asneiras .
Não vou escrever mais disparates.
Brrrrrrrrrrrrrrrrrreee , detesto brocas.
Tenho dente novo!
O resto não interessa!

1 Comments:

Blogger musalia said...

lembraste-me que tenho de ir ao dentista...extrair uma raiz....

círculos?....
beijos.

01 julho, 2005 15:30  

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