(des)aprendizagem
Dói falar de terra queimada.
Todos os anos, ardemos.
É a nossa fatalidade.
É moderno!
Há muitos anos, (perdi a conta) o Homem começou a cuidar da terra.
Inteligenciou-se .
Interagiu para que não fosse o acaso a fornecer-lhe o alimento.
Hoje , no nosso modernismo de homo-ego-sapiens desde que haja na prateleira, tássebem, tudo o resto é folclore para se deixar correr no ecrã de televisão.
Se a floresta arde, há-de crescer, é cousa natural. É do calor.
Portugal é país pequeno. Todos o sabemos. O território é limitado, mas tem riquezas, três que eu saiba e a ordem interessa: Recursos humanos (por lapidar é certo), Recursos hídricos( por explorar é certo), e Floresta ( ainda?).
É deles que dependemos ( brincalhão...dependemos da caridade comunitária..do FEDER...da Coesão. Ignorante!).
Fomos felizes sempre que cuidámos deles, e fadistas quando os deixámos à sorte.
Muito se tem discutido sobre a estratégia de segurança e o papel das forças armadas neste novo Mundo Global. Sempre se deu a vida pelos interesses económicos. (Raros foram os povos que deram a vida por outros valores. Nós já o soubemos dar e estamos mais bem preparados que todos os outros para o quinto Império, mas isso são cousas outras...do espirito). Não seria importante e estratégico que as nossas forças armadas defendessem os nossos interesses económicos de forma mais activa?
Não se lhes pede para serem pescadores, mas para proteger os Mares!
Ninguém suplica para limpar florestas, mas para as proteger, para se equiparem de meios próprios para desempenharem acções estratégicas de defesa nacional.
Se o homem antigo se soube defender, porque raio o desaprendemos?
Estaremos nós a assistir à desevolução da espécie?
1 Comments:
Dói mesmo! Falaste do assunto com óbvio conhecimento de causa. Se queres que te diga, eu até acho que a caridade comunitária ten sido neste processo um obstáculo à organização interna. Enfim... Gosto do termo "desevolução". Beijos
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