07 julho 2005

a indiferença dos homens que se julgam Deus


Tu que matas, animal,
tu que não tens nome e és besta.
Pára!
Olha-te!
Liberta-te dessa pele que vestes de verme e aprende a sentir a cor da brisa,
o afecto de um abraço…
Tu que é sanguessuga de ti,
e que te julgas Deus, aprende a doçura de um sorriso, de um riso de criança.
Tu que te chafurdas na dor,
aprende a sentir o beijo da cor.
Pára!
Dilacera-te desse fel, dessa tua prisão animal e renasce Homem , queima a indiferença que te mata e sente o calor de um corpo que te ama.
Tu que não tens nome,
Vê!
Só vendo tocas o teu Deus, cego não o encontras...
Vomita esse ódio, que te vegeta-homem-podre e Renasce!
A ti que matas com indiferença, grito-te sem voz, Liberta-te!

1 Comments:

Blogger lique said...

E é o que mais há neste mundo sem salvação: homens que se julgam Deus. Não me parece que estejam interessados em renascer... infelizmente!
Beijos

10 julho, 2005 10:19  

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