futebois
Não gosto falar para o boneco. Nem escrever. Mas hoje apetece-me.
Acordei determinado em imaginar a melhor forma de passar o dia a sorrir.
Foi fácil.
Imaginei que estava num país em que se tinha decretado greve geral ao Futebol. Assim sem mais! E era ver-nos todos empenhados, patrioticamente empenhados, a não ir aos estádios, não comprar jornais desportivos., não ouvir programas de rádio do estilo Bancada Central, ( onde todos se andam a masturbar uns aos outros, perdão…a insultar uns aos outros e a eles próprios), Era ver o governo a apelar desesperadamente à calma, “que era preciso não emperrar a forte industria exportadora do futebol, único orgulho nacional”, era ver os padres em homilias heréticas, “que Deus nosso senhor tinha dado o dom da bola aos bravos lusos, que quase era pecado, não ver pelo menos em cada domingo a bola rolar pelos campos ( já bastava não ir à missa…e agora heresia das heresias, não ir ao futebol, isso era demais para Deus !)”, O ministro da Administração interna chegou a pensar em “requisição patriótica, porque os intelectuais do pé se estavam todos a ir embora”, o ministro do Futebol, perdão do Desporto, foi a Fátima, ir e vir de bicicleta ( pensou ir de helicóptero, depois de carro, mas “o assunto era sério e com Deus e com o Futebol não se brinca!”
Mas nós resistimos estoicamente! Foi mobilização geral. Qual primeiro de Maio de 1975 qual quê! Greve geral dura, nua e crua, de todos os pátrios lusos com mais de 5 anos!
E como se não bastasse, nasceu um movimento cívico, para acelerar a saída a pontapé de todos os intelectuais do pé e recrutar um a um todos os intelectuais da cabeça que paulatinamente tinha abandonado este triste e melancólico país que só pensava redondo e em relva!
Por instantes, por breves instantes dei comigo a sorrir sozinho, no carro que me trazia para casa…
Acordei determinado em imaginar a melhor forma de passar o dia a sorrir.
Foi fácil.
Imaginei que estava num país em que se tinha decretado greve geral ao Futebol. Assim sem mais! E era ver-nos todos empenhados, patrioticamente empenhados, a não ir aos estádios, não comprar jornais desportivos., não ouvir programas de rádio do estilo Bancada Central, ( onde todos se andam a masturbar uns aos outros, perdão…a insultar uns aos outros e a eles próprios), Era ver o governo a apelar desesperadamente à calma, “que era preciso não emperrar a forte industria exportadora do futebol, único orgulho nacional”, era ver os padres em homilias heréticas, “que Deus nosso senhor tinha dado o dom da bola aos bravos lusos, que quase era pecado, não ver pelo menos em cada domingo a bola rolar pelos campos ( já bastava não ir à missa…e agora heresia das heresias, não ir ao futebol, isso era demais para Deus !)”, O ministro da Administração interna chegou a pensar em “requisição patriótica, porque os intelectuais do pé se estavam todos a ir embora”, o ministro do Futebol, perdão do Desporto, foi a Fátima, ir e vir de bicicleta ( pensou ir de helicóptero, depois de carro, mas “o assunto era sério e com Deus e com o Futebol não se brinca!”
Mas nós resistimos estoicamente! Foi mobilização geral. Qual primeiro de Maio de 1975 qual quê! Greve geral dura, nua e crua, de todos os pátrios lusos com mais de 5 anos!
E como se não bastasse, nasceu um movimento cívico, para acelerar a saída a pontapé de todos os intelectuais do pé e recrutar um a um todos os intelectuais da cabeça que paulatinamente tinha abandonado este triste e melancólico país que só pensava redondo e em relva!
Por instantes, por breves instantes dei comigo a sorrir sozinho, no carro que me trazia para casa…
2 Comments:
Pois eu não sorri... ri à gargalhada ! :-)
Muito bem !
tb me ri...
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